domingo, abril 30, 2006

quinta-feira, abril 27, 2006

sexta-feira, abril 21, 2006

AZERT de volta

Na sequência do primeiro “Azert” realizado no antigo Grémio da Lavoura da Feira e apresentado no Festival Luso-Brasileiro de Cinema (2005), a Companhia persona realizou uma residência em Villeurbanne (Lyon – França) a convite do Festival Théâtr’Réalités para a criação de um novo “Azert”.
Partindo do mesmo conceito, fantasmas que habitam um velho espaço de trabalho abandonado, o local escolhido para as filmagens foi o antigo Centro de Arquivos do Crédit Lyonnais que irá ser transformado no novo “Centro da Memória” de Villeurbanne e foi apresentado num hall de uma residência universitária da mesma cidade.
É o resultado deste trabalho que a companhia vem agora partilhar com o público feirense na próxima 6ª Feira, dia 28 de Abril, no Cine-Teatro António Lamoso, pelas 22 horas.
“De um olhar sobre um espaço vazio urdem-se as teias de um quotidiano intemporal
... Retratos que, à nossa semelhança, são inacabados.”
Cine-Teatro António Lamoso 28 de Abril, pelas 22 horas Santa Maria da Feira ENTRADA LIVRE
Apoios: Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira CCO - Villeurbanne

quarta-feira, abril 12, 2006

"é magia, meu querido, magia..."

é magia o efeito do teu olhar na minha pele, do teu riso no meu coração, do teu cheiro no meu pescoço, da tua voz na minha cabeça, do teu som nos meus ouvidos, é mágico a forma como me olhas nos dias em que não te quero ver, são mágicas as asas que me deste para voar, a roupa que me faz invísivel, a alegria que me move para te encontrar, é mágica a nossa paixão, o nosso amor, são mágicos os filhos que criamos todos os dias, é magia, eternamente magia....

domingo, abril 09, 2006

quinta-feira, abril 06, 2006

Da minha incursão em blog alheio...

Desde a minha muito recente alfabetização tecnológica, e agora de férias, tenho visitado e devorado um número absurdo de “blogues”. Dos mais variados temas, mais ou menos artísticos, com esta ou aquela inclinação política, de eminentes e/ou obscuros criadores e colaboradores. Ora, bastante alheada do “Who is who?” português, deveria ter previsto algumas surpresas. Mas como sabem, as inverosimilhanças e eu...
Num muito distinto e considerado blog (não revelo o nome para segurar o que resta da minha dignidade e não a do blog), a discussão do dia era a crítica literária. Vai a Lúcia, e depois de atentamente reler o post inicial e os comentários dos intervenientes (ninguém gosta de repetidores), não resiste a mandar a sua posta de pescada.
De uma forma que pretendi educada (talvez naif e fora de moda), cumprimentei, pedi desculpa pela intromissão e como é óbvio! mandei f**** os críticos. De seguida, creio que não ter dito muitas mais asneiras. Posso não ter sido brilhante mas disse o que pensava. Nem mais, nem menos. Se fizesse a minha própria crítica: Talvez simplista, (espero que não simplória), a autora apresenta uma escrita básica ao nível morfológico e semântico, e ao privilegiar perspectivas analíticas de carácter intuitivo, denota falta de referências explícitas e contextualizadas. Grande m****, heim?
Ainda electrizada na minha ousadia e na expectativa de repercussões, “críticas da minha crítica á crítica”, tem então início a saga da Pombinha das Neves...
Era Alguém, pois na dúvida entre nome real ou real nome, eu assino com o meu Próprio. Macho ou fêmea, atira a matar: “Lúcia Rodrigues? És irmã do Emplastro?” A estranhar, respondo: “Não sei…É importante? Estou a ser inopurtuna?” Sim, com esta cereja ortográfica a engrandecer o discurso… “Se estou, peço desculpa.” Eu sou crente…Mas ganho coragem e cuspo farpinha: “E você? Da Catrina ou Abominável?” Infantil. Embora o tratamento à beto que te desprezo me desse algum gozo...Mas também, qual é a onda de alguém que se intitula Pombinha das Neves?
Revelou-se naturalmente mazinha. Levei com duas tiradas de cariz erótico-porco (ou melhor, canídeo!), retiradas de um texto anteriormente transcrito por outrem, num espírito de provocação á presumível autora presente no blog.
A entranhar, mando-lhe um bilhete-postal que, embora fizesse notar que aquele tipo de preferências não eram do meu estilo e responsabilidade, pedia novamente desculpa “aos senhores e senhoras do blog” por algo inapropriado que pudesse ter dito.
Um dos “Senhores”, o do post inicial, atencioso (e/ou benevolente), tranquilizou-me: “ Não disse, Lúcia, não disse. E por outra, diga sempre.” Saltei de satisfação. Ora toma!
Se tivesse assim terminado... É neste momento que a Lucinha se entusiasma de tal forma que, sem mais, endereça á Pombinha um dos seus poemas, o “Contralanças”. Silêncio no blog. Ninguém se pronunciou sobre a minha insólita deixa...Teria preferido que me mandassem plantar batatas...
Resolução aqui da vossa cibernauta: se fizer crítica, não beba. Para cúmulo, envergonhadíssima e depois de alguma pesquisa, descobri que o “Senhor” em questão (o simpático, não a Pombinha) é professor universitário, escritor, crítico literário, tradutor…Já encerrei as minhas apostas sobre o que ele deve ter pensado...
Enfim… Vou demorar algum tempo a reequilibrar a minha precária auto estima até me aventurar novamente em territórios desconhecidos.
Terão de ser vocês a aguentar com disparates destes e obrigado por não serem Pombinhas...
Vivam, Persona!

quarta-feira, abril 05, 2006

Pós-leoon

Cá recebi a companhia , após a sua residência por Terras do Rei Sol, um tal Luis XIV, que nestes tempos de globalização, tornou-se um Chirac, que de tanto bronzeador que coloca na cara, tornou-se magrebino e mais jovem, à procura do último emprego...( desculpem a piada política, mas tem que ser). Voltando, ao admirável mundo do espéctáculo, prezo em saber que a mala de cartão se tornou de plástico, que não o do BI, que faltou...mas que importa o documento, se a identidade vier?... E a vossa identidade artística, apesar das convulsões energéticas, que amigavelmente acolhi , está mais forte e madura. Há que continuar a dar um passo seguro de cada vez. O artista pede o aplauso, mas as mãos pertencem ao espectador. Continuarei um vosso observateur . Força!

domingo, abril 02, 2006

Uma semana mais tarde...

De novo viciada em café, (o nosso é melhor!), tenho finalmente a disponibilidade para partilhar as minhas impressões sobre a residência em Lyon. Depois da “última audição final” das escolas (hoje á tarde e já tardava!...), de um bom jantar com digestivos e energéticos qb…, estou oficial e simultaneamente de férias e de rastos… Enquanto o maridão põe o futebol em dia, revejo melodias e excertos de espectáculos, rostos que se revelaram amigos nos momentos mais absurdos, hilariantes e também por isso mesmo, muitíssimo especiais. Do estreitar dos laços no interior da própria Companhia ao contacto com diferentes culturas e gentes, considero agora a nossa prestação enquanto artistas e portugueses. Indiscutivelmente positiva e com detalhes de requinte (Les portuguais apprennnent beaucoup!), adoraria, numa possível e próxima oportunidade, ter mais tempo para preparar e desfrutar quer do trabalho, quer do lazer. Não posso, no entanto, deixar de valorizar todos os relacionamentos e energias, que os senti profundamente. Acredito estarmos de Parabéns pelo Azert “Francês” (com muitas saudades e tristeza pela ausência da nossa Dora/“Goreti”, mas com direito à nossa própria e infatigável “actrice forcée” Christina/“Geneviéve”!), e só me resta agradecer mais este breve interlúdio entre os fantasmas dos espaços abandonados...
Bom trabalho na vossa residência com os Von Magnet!
Vivam, Persona!

sábado, abril 01, 2006

Deadline Now

O nosso espectáculo já tem nome...