Reencontro hoje as palavras de Álvaro de Campos, talvez com um novo sentido... ou talvez com um sentido que sempre se escondia na minha obscura procura de sentido. Aprendo (ou reaprendo) que a interpretação não tem fim.
Quando falo de interpretação já não distingo mais o actor do autor, o leitor do poeta, a vida do teatro ou a arte da vida. Palavras num papel podem afinal ter um papel e serem verdadeiramente os intérpretes da vida.
Ode Triunfal... à omnipresença do Homem, às distâncias que se esbatem e aos silêncios que derivam do ruído desta incontrolável máquina que criamos.
Somos eternos passageiros e transporte, máquina e timoneiros solitários de engenhos que nos conduzem... para onde?
Lígia Lebreiro
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