sexta-feira, maio 19, 2006

Foste ver?

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9 comentários:

Anónimo disse...

tenciono ir hoje(19/05/2006)
as criticas que tenho ouvido foram muito boas, e ate acrescentaram que o vosso lugar não era na rotunda do feira nova(nao sei se por vontade vossa), mas sim no centro, junto a camara.
sao vozes que eu ouvi hoje.

salomé disse...

Não estando habituada a teatro de rua, caí num erro que deve ser comum: o de esperar algo semelhante ao teatro “clássico”.

Aparte desse ponto – que bem pode ter enviesado a minha opinião - achei o tema interessante e relevante. A estereotipia quotidiana, o imediatismo de que fala o texto, as máscaras de tom caqui deste “admirável mundo novo”, a desumanização estiveram muito bem representados, parece-me. Acho apenas que o conteúdo e a mensagem se vão esvaziando com o decorrer do espectáculo por ser demasiado longo para uma “moral da história” simples e fácil de captar ao final dos primeiros minutos – o que só demonstra o fiel retrato destas.

Achei que, em termos gerais, os actores estiveram muito bem, exceptuando uma ou outra passagem mais “falsificada”. Sem querer prender-me com detalhes, queria só falar de um pormenor que me chamou a atenção: o facto de se verem sempre mulheres a agredir mulheres – também se viu homens agredindo mulheres mas sobressai-se a agressão no género feminino – numa subliminar mensagem das “cabras que se atropelam no dia-a-dia ”. Isso acontece mas não é exclusivo das mulheres e esses estereótipos não precisam de ser reforçados. Pelo contrário.

Achei que a peça cumpriu o objectivo de “intervenção”, de levar a pensar em, de favorecer a tomada de consciência de. A música, a dinâmica de luzes e imagens conseguiram, em certas alturas, fazer-nos também “subir ao palco”.

Tudo isto para dizer que acho que fizeram um bom trabalho, na minha opinião (que vale o que vale) mas que continuo a preferir o tradicional palco.

Desculpem se cedi a preciosismos mas foi o que retirei de “DEADLINE NOW”.

andré gomes disse...

Gostava de um dia me poder juntar a vocês.

o vosso espectaculo. sim. foi um espectaculo.

não é preciso dizer mais nada.

Anónimo disse...

exederam-se.Parabens ligia parabens a toda a companhia. Foi bom rever os Von Magnet...

Anónimo disse...

Sexta-feira,quando aceitei o convite para a vossa viagem , estava longe de pensar que ia viver um momento mágico em que o meu ainda pesado corpo permaneceu na relva e o meu espírito se fragmentou em cada uma das personagens sobre o palco onde a representação de uma
"tragédia humana" pode também ser encarada como uma epopeia.Todos nós nos podemos considerar heróis por sobrevivermos a uma
vida frenética que nos coloca cada vez mais exigências a todos os níveis. Acabamos, assim, a dar corpo a uma existência "instrumentalizada" e apoiada em rituais em que o individualismo supera, a passos largos, o humanismo. Esta realidade foi,na minha opinião,muito bem representada por uma companhia que pode brilhar em qualquer palco,esteja ele onde estiver,pois as suas performances têm o dom de
abanar esta existência por vezes penosa
que é, ao mesmo tempo, frenesim e letargia.
Parabéns a todos, desde a Directora Artística, passando pela Companhia Residente, até aos "Macacões" PERSONA! os 59 minutos anunciados pareceram-me 9 minutos apenas. Fico à espera de ser compensada.

Anónimo disse...

Parece que fui a única que me vim embora antes de ter terminado!

Assisti a todos os espetáculos dos Persona e adorei todos, uns mais que outros é óbvio!

No sábado o espetáculo começou de excelente forma, mas depois foi sempre igual, não houve nenhum momento que não fosse previsível!

O desconforto musical foi-se agravando durante a actuação, de tal forma que tive que me retirar!

O tema do quotidiano foi muito bem seleccionado, no entanto, o exagero foi evidente. Uma coisa simples como o stress foi levado a explorar ao extremo, até mesmo ao ridículo!

Os Persona, parece-me, vão ficar conhecidos como a companhia da tragédia. A vida não é só desgraça, também há coisas boas!

Mas é apenas a minha modesta opinião, espero que vos ajude de alguma forma!

Maria Noronha disse...

fui (nunca tinha visto nenhum espectáculo vosso). gostei sobretudo do movimento. o trabalho dos gestos tocou quase a esquizofrenia. saudações

mPm disse...

só sobre o facto de acharem repetitivo ou nuito longo o espectáculo,

o quotidiano que eles representaram é mesmo assim... repetitivo, aburrecido, calculista, previsivel... e por ai!!!

na minha opinião os Persona mostraram uma vez mais que merecem tudo o apoio que não têm (ao contrário de outras companhias...).
são uma companhia alternativa, são bons por marcarem a diferença.

parabéns Persona.

Anónimo disse...

Fui ver e achei o espectáculo muito bom!
Penso que foi ao fazerem um espectáculo longo e por vezes um pouco repetitivo que causaram o impacto que pretendiam.
Gostei bastante, os meus parabéns a todos!